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Sérgio Moro e promotor de SP eram alvos de grupo criminoso

Lincoln Gakiya foi autor do pedido que transferiu, em 2019, 22 líderes do PCC para presídios de segurança máxima. Na época, Moro era ministro de Segurança

O senador Sérgio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya , do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo), eram alvos do grupo que planejava matar e sequestrar autoridades em pelo menos quatro estados e o Distrito Federal.

Na manhã desta quarta-feira (22), a Polícia Federal deflagrou Operação Sequaz que que tem como objetivo prender os criminosos. Os agentes cumprem 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão em São Paulo, Paraná, Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Em 2019, o governo federal e de São Paulo transferiram Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e mais 21 integrantes do PCC para penitenciárias de segurança máxima do país. Na época Sérgio Moro ainda era ministro de Segurança Pública do governo Bolsonaro.

A transferência dos criminosos ocorreu após o Ministério Público descobrir um plano da facção para resgatar os principais líderes que estão presos na penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior do estado de São Paulo.

O pedido para que os líderes do PCC fossem transferidos foi feito pelo promotor Lincoln Gakiya que, desde então, se tornou alvo de ameaças de morte.

Segundo a PF, os suspeitos pretendiam “realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro”.

Os agentes identificaram, ainda, que os ataques criminosos poderiam ocorrer de forma simultânea.

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